quinta-feira, 24 de novembro de 2011

EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA NO BRASIL E NO MUNDO


Ter a oportunidade de fazer um curso à distânica é muito gratificante, especialmente pela chance de produzir artigos e poder compartilhar conhecimentos, além de uma gama de aprendizagens através de recursos tecnológicos.
Estou cursando Metodologia e Gestão em EAD pela Faculdade Anhanguera de Brasilia e posso divulgar que é de excelente qualidade. Sinto que todos os dias aumento meus conhecimentos e desenvolvo minha capacidade de ensino aprendizagem entre outras habilidades cognitivas. Na condição de Docente e Psicóloga estou muito orgulhosa.
Foi muito gratificante poder acompanhar alguns blogs e selecionar dois para cumprir a meta do DA, a seguir:
 Blog:  http://www.educacaoadistancia.blog.br/ ; TEXTO – DEPUTADA QUER DEBATER A EAD - no dia– 22/07/2011 fiz 1º acesso - A deputada federal Professora Dorinha (DEM/TO) apresentou requerimento à Comissão de Educação (CEC) que solicita a realização de audiência pública para debater os desafios da educação à distância no Brasil. O documento, protocolado na quarta-feira, 06, tem como objetivos debater questões relacionadas à regulamentação do Ensino a Distância – EAD no Brasil, a questão do preconceito e discriminação praticados pelo Conselho Federal de Serviço Social aos acadêmicos do curso em EAD, e a questão da regulação e controle de qualidade dos cursos na modalidade EAD. No dia 22/07 fiz um comentário sobre este tema: “Nesta época de globalização e tecnologias avançadas, a educação à distância tornou-se um marco no desenvolvimento das aprendizagens humanas. O ato da discriminação advém da falta de capacitação e informação de muitos que estão no poder”. Ainda no dia 22/07 o  Prof. Roger Santos comenta: A problemática, em meu ponto de vista (sou professor acadêmico tanto de cursos presenciais quanto EAD) consiste na alfabetização e acesso tecnológico de nossos acadêmicos, assim como na estruturação sinérgica das ferramentas EAD pelas IES ou outras entidades de ensino que se utilizam do EAD”. No dia 24/07 Anita Massena Mello Pereira comenta:“Procedem os questionamentos da deputada, já que cursos de EAD tem sido fechados pelo MEC por não serem de bom nível. Acredito que toda iniciativa para melhorar a qualidade da EAD em nosso país, é válida”. No dia 27/07 Stella Corrêa comenta: Primorosas as intenções da deputada. Encontrar centenas de faculdades, algumas delas oferecendo ensino à distância e atingindo a marca de centenas de milhares de profissionais graduados em um cenário de vagas em aberto por falta de capacitação profissional é, no mínimo, incoerente. O problema é complexo, mas a educação à distância deve ser discutida para preencher parte desta lacuna”. Na opinião de muitos que participaram dos comentários  a problemática focou-se  na questão da qualificação profissional da EAD e no nível dos cursos oferecidos. A questão tecnológica ainda é o ponto fraco no que se refere capacitação docente/dicente. Há também um foco na melhoria do Ensino e na qualidade do profissional produzido neste modelo e na importância  da  regulamentação dos cursos.
Blog: http://www.eadaqui.com.br/blog - Texto - EAD E TECNOLOGIA - Comenta a existência de  uma dependência da educação a distância em relação aos inúmeros fatores provenientes da tecnologia. Quando retrocedemos no tempo e pensamos em uma EaD feita através de apostilas ou cartas, certamente a intenção didático-pedagógica se fazia focada apenas sobre os recurso possibilitados pela tipografia, que não eram muitos. Hoje as necessidades são diferentes, uma série de novas maneiras de interação se faz presente a cada dia e os profissionais da educação devem saber explorá-las, selecioná-las e montar sua própria “caixinha de ferramentas”.Vivemos em um cenário repleto de recursos midiáticos, os quais estão inseridos em inúmeros materiais didáticos. Cursos são feitos via vídeo, podcasts, animações, diversos tipos de linguagens de programação. Quando são ministrados via web, a dependência se faz de maneira muito mais expressiva.
Elane Ramalho - Tutora presencial do Grupo Anhanguera, no dia 03/08/ 2011 às 11:14, comenta: Jurandir, Concordo com suas colocações com relação a hiper valorização da tecnologia que vem sendo realizada hoje na maioria das cursos em EaD. E espero que os educadores não deixem que esta tendência de revolução midiática torne o Ensino a Distância tão mecanizado. Sabemos que as novas tecnologias ampliam as possibilidades de armazenamento, busca e transmissão de informações e conhecimento, mas ensinar é uma arte e nada pode substituir a riqueza do diálogo pedagógico realizado entre professor e aluno. Mais uma vez, parabéns pelo texto! Elane Ramalho. No comentário de  Carlos Roberto Campos na sexta, 05/08/2011 2011 às 20:06: “Na minha opinião, nem todos os alunos estão preparados para essa nova tecnologia de EaD. Quando se prepara um curso nessa modalidade, o público deve ter noção dessa proposta de ensino, que será on line, onde muitas vezes ele tem dificuldade e medo”.Na quinta, 11/08/2011 às 11:04, Danyele Morais comentou: “Realmente, se não tomar cuidado com o crescimento da tecnologia e não associarmos em 2° ponto em relação à educação, concordo que fugira do verdadeiro propósito que é o de "educar" .Também concordo que na maioria dos cursos EAD já esta ocorrendo a hiper valorização da tecnologia, mais ai como você mesmo disse, vai do bom senso né?!Ótima matéria”. No dia 13 de agosto, às 22:27h  fiz este comentário: Excelente texto! Quando falamos em EAD estamos falando também em tecnologia. Com advento da internet e a democratização da aprendizagem todos ganharam a oportunidade de aprender e ensinar. O que poderíamos chamar de distante, às vezes parece perto quando estamos num chat, porque temos o feedback tão imediato. Poder participar dos foruns de discussões, trocar ideias e conhecimentos. Na verdade EAD é uma atividade em grupo. Para tanto precisamos interagir com a tecnologia e usufruir das informações e nos aproximarmos mais, ou seja, buscar afetividade e motivação.  Não vejo a tecnologia e os recursos midiáticos como uma questão de  dependência e sim como algo essencial e enriquecedor.

Apresento meus blogs:

Referencia
 DORINHA, Professora Deputada. Educação à Distancia- http://www.educacaoadistancia.blog.br/, acesso em 22/07/2011, 23/07/2011, 24/07/2011,25/07/2011, 27/07/2011, 17/08/2011.
JURANDIR, Rafael. Tecnologia e Educação - http://www.eadaqui.com.br/blog -  acessos:10/08/2011, 11/08/2011, 12/08/2011, 12/08/2011, 13/08/2011, 17/08/2011.

sábado, 27 de agosto de 2011

ANALISE CRÍTICA




ANDRAGOGIA: A APRENDIZAGEM NOS ADULTOS”.


O termo ANDRAGOGIA surgiu em 1970 com o autor Malcom Knowles, publicou várias obras entre elas “ The Adult Learner – A Neglected Species (1973), introduzindo o termo Andragogia – A Arte e Ciência de Orientar Adultos a Aprender. A partir daí muitos outros autores passaram a se dedicar a este tema.
Kelvin Miller  afirma que estudantes adultos retém apenas 105 do que ouvem, após 72 duas horas. Entretanto serão capazes de lembrar de 85% do que ouvem, vêem e fazem, após o mesmo prazo. Lembram o que ouviram nos primeiros 15 minutos de uma palestra.
Segundo Knowles, à medida que as pessoas amadurecem, sofrem transformações: passam de dependentes para independentes; acumulam experiência para o aprendizado no futuro; direcionam seus interesses e habilidades para seu papel social e na sua profissão; passam a ser mais práticos; preferem aprender a resolver problemas; e passam a apresentar motivação interna.
A capacidade de autogestão do próprio aprendizado, de auto-avaliação e de motivação intrínseca podem ser usados como bases para um programa, onde empregados assumam o comando de seu próprio desenvolvimento profissional, com enormes vantagens para as empresas. O setor empresarial difundiu vários conceitos de andragogia.
Os estudantes universitários geralmente são imaturos e tem uma total dependência dos professores e currículos estabelecidos. É necessário introduzir conceitos andragógicos nos currículos e abordagens didáticas dos cursos superiores. Eles devem ser estimulados a trabalhar em grupos, a desenvolver idéias e  métodos próprios para estudar, a prender como utilizar de modo crítico e eficiente os meios de informação disponíveis para seu aprendizado.
O professor precisa se transformar num tutor eficiente de atividades de grupos, devendo demonstrar a importância prática do assunto a ser estudado e explorar abordagens e métodos apropriados.
Como o adulto tem experiência de vida diversificada, quando formam grupos, estes são mais heterogênios em conhecimentos, necessidades, interesses e objetivos. É uma rica fonte para explorar experiências e podem ser feitas através de discussão de grupos, exercícios de simulação, aprendizagem baseada em problemas e discussões de casos. Os adultos estão sempre propensos a aprender algo que contribua para suas atividades profissionais ou para resolver problemas reais.
Adultos se sentem motivados a prender quando entendem as vantagens e benefícios de um aprendizado, bem como as conseqüências negativas de seu desconhecimento. Podemos utilizar as técnicas de revisão a dois, revisão pessoal, autoavaliação e detalhamento acadêmico do assunto. O professor poderá explicar a necessidade da aquisição daquele conhecimento. A independência, a responsabilidade serão estimuladas pelo uso das simulações, apresentações de casos, aprendizagem baseada em problemas, bem como nos processos de avaliação de grupo e autoavaliação.
Estímulos externos são utilizados para motivar o aprendizado, como notas nos exames, premiações, perspectivas de promoções e melhores empregos. O tempo disponível, o acesso a bibliotecas, a serviços, a laboratórios, a Internet são alguns fatores limitantes. A disponibilização destes recursos contribui de modo significativo para o resultado do processo.
Os adultos adotam uma postura mais reservada, eles podem ser incentivados a escrever suas opiniões ou mudarem de grupos caso se sintam melhor. O ensino andragógico deve começar pela arrumação da sala de aulas, as cadeiras nunca devem estar em fileiras.
Segundo Gil a Andragogia fundamenta-se nos seguintes princípios: conceito de aprendente, necessidade de conhecimento, motivação para aprender, o papel da experiência e prontidão para o aprendizado. Podem ser consideradas três variáveis: o estudante, o professor e o curso. As variáveis relacionadas aos alunos: suas aptidões, aos seus hábitos de estudo e a sua motivação. As variáveis relacionadas aos professores: conhecimento relativos a matéria, as suas habilidades pedagógicas, a sua motivação e a sua percepção  acerca da educação.
Muitos alunos ingressam na Universidade com muita motivação, mas não sabem muito administrar seus reais objetivos, devido a sua imaturidade e a sua insegurança. Geralmente gostam de trabalhar em grupos. Os adultos são mais reservados e se mostram motivados pela necessidade de mudarem o modo de vida pessoal ou profissional. A precariedade de recursos pedagógicos ou materiais costumam desmotivar o aluno no seu aprendizado. É fundamental o estímulo e a motivação na aprendizagem do adulto.


Referência Bibliográfica


Andragogia: A aprendizagem nos adultos

GIL, Antonio Carlos. Didática do Ensino Superior. Ed. Atlas, São Paulo, 2009.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Apresentação

Olá Pessoal!

Apresento a vocês meu novo blog. 
A finalidade deste é poder interagir com todas as pessoas que tiverem interesse em compartilhar aprendizagens. Espero sempre colaborar com o desenvolvimento do ser humano e crescer junto divulgando e trocando os saberes que nos tornarão sempre pessoas melhores.
Atualmente estou cursando Gestão e Metologia do Ensino à Distância pela Uniderp/Anhanguera. 
Quem quiser sugerir ou comentar esta nova onda da aprendizagem que o EAD faça o seu comentário. 
A capacidade humana de aprender é imensa e devemos investir na autoaprendizagem. Antes, as aulas eram dadas em ambiente fechado, onde o aluno aprendia o que o professor dizia e a avaliação era feita em cima daquele conteúdo. Hoje a capacidade de pesquisar novas fontes de conhecimento e aprofundar as informações é infinita. Você navega pelo mundo e busca todas informações que precisa, é capaz de saber muito mais sobre uma aula. A aprendizagem é sua, você buscou, você descobriu, você tirou suas próprias conclusões, você torna-se crítico e detalhista. É muito bom!