sábado, 27 de agosto de 2011

ANALISE CRÍTICA




ANDRAGOGIA: A APRENDIZAGEM NOS ADULTOS”.


O termo ANDRAGOGIA surgiu em 1970 com o autor Malcom Knowles, publicou várias obras entre elas “ The Adult Learner – A Neglected Species (1973), introduzindo o termo Andragogia – A Arte e Ciência de Orientar Adultos a Aprender. A partir daí muitos outros autores passaram a se dedicar a este tema.
Kelvin Miller  afirma que estudantes adultos retém apenas 105 do que ouvem, após 72 duas horas. Entretanto serão capazes de lembrar de 85% do que ouvem, vêem e fazem, após o mesmo prazo. Lembram o que ouviram nos primeiros 15 minutos de uma palestra.
Segundo Knowles, à medida que as pessoas amadurecem, sofrem transformações: passam de dependentes para independentes; acumulam experiência para o aprendizado no futuro; direcionam seus interesses e habilidades para seu papel social e na sua profissão; passam a ser mais práticos; preferem aprender a resolver problemas; e passam a apresentar motivação interna.
A capacidade de autogestão do próprio aprendizado, de auto-avaliação e de motivação intrínseca podem ser usados como bases para um programa, onde empregados assumam o comando de seu próprio desenvolvimento profissional, com enormes vantagens para as empresas. O setor empresarial difundiu vários conceitos de andragogia.
Os estudantes universitários geralmente são imaturos e tem uma total dependência dos professores e currículos estabelecidos. É necessário introduzir conceitos andragógicos nos currículos e abordagens didáticas dos cursos superiores. Eles devem ser estimulados a trabalhar em grupos, a desenvolver idéias e  métodos próprios para estudar, a prender como utilizar de modo crítico e eficiente os meios de informação disponíveis para seu aprendizado.
O professor precisa se transformar num tutor eficiente de atividades de grupos, devendo demonstrar a importância prática do assunto a ser estudado e explorar abordagens e métodos apropriados.
Como o adulto tem experiência de vida diversificada, quando formam grupos, estes são mais heterogênios em conhecimentos, necessidades, interesses e objetivos. É uma rica fonte para explorar experiências e podem ser feitas através de discussão de grupos, exercícios de simulação, aprendizagem baseada em problemas e discussões de casos. Os adultos estão sempre propensos a aprender algo que contribua para suas atividades profissionais ou para resolver problemas reais.
Adultos se sentem motivados a prender quando entendem as vantagens e benefícios de um aprendizado, bem como as conseqüências negativas de seu desconhecimento. Podemos utilizar as técnicas de revisão a dois, revisão pessoal, autoavaliação e detalhamento acadêmico do assunto. O professor poderá explicar a necessidade da aquisição daquele conhecimento. A independência, a responsabilidade serão estimuladas pelo uso das simulações, apresentações de casos, aprendizagem baseada em problemas, bem como nos processos de avaliação de grupo e autoavaliação.
Estímulos externos são utilizados para motivar o aprendizado, como notas nos exames, premiações, perspectivas de promoções e melhores empregos. O tempo disponível, o acesso a bibliotecas, a serviços, a laboratórios, a Internet são alguns fatores limitantes. A disponibilização destes recursos contribui de modo significativo para o resultado do processo.
Os adultos adotam uma postura mais reservada, eles podem ser incentivados a escrever suas opiniões ou mudarem de grupos caso se sintam melhor. O ensino andragógico deve começar pela arrumação da sala de aulas, as cadeiras nunca devem estar em fileiras.
Segundo Gil a Andragogia fundamenta-se nos seguintes princípios: conceito de aprendente, necessidade de conhecimento, motivação para aprender, o papel da experiência e prontidão para o aprendizado. Podem ser consideradas três variáveis: o estudante, o professor e o curso. As variáveis relacionadas aos alunos: suas aptidões, aos seus hábitos de estudo e a sua motivação. As variáveis relacionadas aos professores: conhecimento relativos a matéria, as suas habilidades pedagógicas, a sua motivação e a sua percepção  acerca da educação.
Muitos alunos ingressam na Universidade com muita motivação, mas não sabem muito administrar seus reais objetivos, devido a sua imaturidade e a sua insegurança. Geralmente gostam de trabalhar em grupos. Os adultos são mais reservados e se mostram motivados pela necessidade de mudarem o modo de vida pessoal ou profissional. A precariedade de recursos pedagógicos ou materiais costumam desmotivar o aluno no seu aprendizado. É fundamental o estímulo e a motivação na aprendizagem do adulto.


Referência Bibliográfica


Andragogia: A aprendizagem nos adultos

GIL, Antonio Carlos. Didática do Ensino Superior. Ed. Atlas, São Paulo, 2009.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Apresentação

Olá Pessoal!

Apresento a vocês meu novo blog. 
A finalidade deste é poder interagir com todas as pessoas que tiverem interesse em compartilhar aprendizagens. Espero sempre colaborar com o desenvolvimento do ser humano e crescer junto divulgando e trocando os saberes que nos tornarão sempre pessoas melhores.
Atualmente estou cursando Gestão e Metologia do Ensino à Distância pela Uniderp/Anhanguera. 
Quem quiser sugerir ou comentar esta nova onda da aprendizagem que o EAD faça o seu comentário. 
A capacidade humana de aprender é imensa e devemos investir na autoaprendizagem. Antes, as aulas eram dadas em ambiente fechado, onde o aluno aprendia o que o professor dizia e a avaliação era feita em cima daquele conteúdo. Hoje a capacidade de pesquisar novas fontes de conhecimento e aprofundar as informações é infinita. Você navega pelo mundo e busca todas informações que precisa, é capaz de saber muito mais sobre uma aula. A aprendizagem é sua, você buscou, você descobriu, você tirou suas próprias conclusões, você torna-se crítico e detalhista. É muito bom!